Educação Ambiental

No âmbito do projeto prevê-se uma série de trabalhos de sensibilização, indo de encontro aos objetivos do projeto e à necessidade de conservação da biodiversidade junto do público escolar.


E do lixo se faz arte!

20/09/2021 - SRAAC
A Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, através do projeto LIFE IP AZORES NATURA, e o ATL Salão Recreativo dos Toledos, uniram esforços para levar a cabo uma ação de limpeza de lixo marinho no Baixio Grande, ilha do Pico, no âmbito da ação: Minimizando o impacto do lixo marinho em 𝘩𝘢𝘣𝘪𝘵𝘢𝘵 costeiros marinhos*.
Com o objetivo de sensibilizar a comunidade para o reaproveitamento de resíduos cujas condições não permitem a sua reciclagem, foi também dinamizada pelo ATL uma oficina criativa, em que foram produzidas esculturas a partir dos materiais recolhidos, dando-lhes assim uma nova vida!
* C10.1
Com o apoio financeiro do Programa LIFE da União Europeia.
RN2000

Concurso de fotografia – Vamos fotografar invasoras?

31/05/2021 - SRAAC

Enquadrado na 2ª Semana Nacional e 1ª Semana Ibérica sobre Espécies Invasoras, o LIFE IP AZORES NATURA, que se associou a esta iniciativa, promove um concurso de fotografia relacionado com a temática. O objetivo é incentivar a identificação de espécies invasoras e melhorar o conhecimento generalizado sobre as mesmas. Submeta a(s) sua(s) fotografia(s) para o e-mail do LIFE IP AZORES NATURA: lifeip.azoresnatura@azores.gov.pt, até 4 de junho, e habilite-se a que a sua fotografia faça parte da próxima exposição e de outros recursos educativos do LIFE IP AZORES NATURA, com os devidos direitos de autor.

Consulte o nosso regulamento em:

https://www.lifeazoresnatura.eu/wp-content/uploads/2021/05/Regulamento-Vamos-fotografar-invasoras-LIFE-IP-AZORES-NATURA_FINAL.pdf


Primeira Semana Ibérica e Segunda Semana Nacional sobre Espécies Invasoras 2021

25/05/2021 - SRAAC

A Primeira Semana Nacional sobre Espécies Invasoras (SNEI) decorreu em Portugal de 10 a 18 de outubro de 2020, com o objetivo de aumentar a sensibilização sobre as invasões biológicas a nível nacional. Em 2021, a recentemente criada Rede Portuguesa de Estudo e Gestão de Espécies Invasoras, e os projetos LIFE STOP Cortaderia e LIFE INVASAQUA lançam novo desafio: estamos a organizar a 2ª SNEI e 1ª Semana Ibérica sobre Espécies Invasoras (SIEI), de 29 de maio a 6 de junho.

Assim, e dando seguimento ao contributo do LIFE IP AZORES NATURA na primeira edição deste tipo com algumas atividades relacionadas com a temática, este ano o LIFE IP AZORES NATURA participa novamente nesta iniciativa com um conjunto de atividades online devido às restrições ainda impostas pela pandemia. Desta forma, irão surgir ao longo da semana, um conjunto de desafios para os nossos seguidores.

Fique atento e participe na nossa iniciativa!


TOP 5 “As mais raras espécies endémicas dos Açores” – Parte 2

30/04/2021 - SRAAC

Hoje, dando continuidade à nossa rubrica “TOP 5”, iremos apresentar a segunda parte das mais raras espécies dos Açores. De facto, existem muitas espécies endémicas raras nos Açores, por isso, a nossa tarefa foi extremamente difícil em escolher apenas algumas para representar aqui a importância da preservação do nosso património natural. Relembramos que este “TOP 5” serve meramente para ilustrar a nossa responsabilidade na preservação deste nosso raro património.


Contribuição do projeto LIFE IP para o conhecimento das baleias-de-barbas

26/04/2021 - SRAAC

As baleias-de-barbas são uma presença habitual no mar dos Açores. Embora exista um registo regular das várias espécies que nos visitam, continuamos a não saber, com total certeza, quanto tempo permanecem nas nossas águas, que áreas preferenciais utilizam, ou quais as ameaças a que se encontram sujeitas. A informação de que dispomos sobre estes animais é recolhida, geralmente, a partir de embarcações de observação de cetáceos, de investigação ou de pesca, durante a primavera e o verão, o que poderá colocar problemas de representatividade das observações. Em todo o caso, tem vindo a aumentar a disponibilidade de informação que é obtida por outros meios, como é o caso da informação acústica, que pode ser obtida durante todo o ano, através da colocação de recetores específicos para recolha de informação.  O projeto LIFE-IP Azores Natura pretende dar resposta às lacunas de conhecimento que subsistem, através de ações concretas. O projeto propõe-se, por exemplo, registar, de forma regular, a presença de cetáceos a partir das costas das ilhas, procurando estudar não só o comportamento dos animais, mas também identificar potenciais impactos que as embarcações e o tráfego marítimo possam implicar. Pretende-se, ainda, colocar observadores a bordo de embarcações de tráfego local, ao longo de todo o ano, procurando registar a presença de cetáceos, tartarugas marinhas, aves ou a presença de lixo marinho flutuante em áreas onde habitualmente não existem registos, e fora da época habitual. Para além disso, pretende-se obter mais informação sobre estas espécies a partir dos arrojamentos, no âmbito da Rede de Arrojamentos de Cetáceos dos Açores (RACA) e que constituem uma excelente oportunidade para recolher amostras e dados sobre esses animais.


Principais pressões e ameaças das baleias-de-barbas

15/04/2021 - SRAAC

As baleias-de-barbas têm sofrido, desde há muito, com pressões antropogénicas. No passado, estes animais foram severamente afetados pela prática da baleação, atividade económica muito importante entre os séculos XVI e meados do séc. XX. Nos Açores, a baleação também existiu, tendo como alvo o cachalote, e não as baleias-de-barbas. Admite-se que em certos locais, devido a esta prática, algumas espécies tenham visto reduzidas as suas populações quase até à extinção tendo, no caso da baleia-azul, apenas sobrevivido 1% da população mundial. Felizmente, devido a um esforço de conservação global por parte de entidades não-governamentais, governamentais e comunidade científica, foi possível promover uma recuperação gradual destas populações, não obstante continuarem a ser alvo de pressões por diversas atividades humanas.

A ameaça mais importante a que as baleias-de-barbas estão sujeitas é a colisão com embarcações, sendo reconhecida como a principal causa de morte atualmente. Durante a época reprodutiva, em zonas de alimentação, ou ao longo de rotas de migração sazonal, o risco de colisão com embarcações pode ser elevado, em especial em áreas com densidades de tráfego marítimo elevadas.

Outras pressões a que estas baleias se encontram sujeitas são o enredamento em artes de pesca, a ingestão de lixo marinho, o ruído, a poluição, a importunação por parte de atividade marítimo-turística, e a médio-longo prazo, as alterações climáticas. Apesar de todas estas ameaças também se verificarem nos Açores, o seu nível atual de risco é ainda desconhecido. Por essa razão, o projeto LIFE-IP Azores Natura procura aumentar o conhecimento sobre os níveis de ameaça a que estes animais estão sujeitos, de modo a orientar a adoção de medidas concretas para melhorar o seu estado de conservação.

Fotografia: Richard Sears


Baleias-de-barbas no arquipélago dos Açores

08/04/2021 - SRAAC

As baleias-de-barbas são cetáceos pertencentes à sub-ordem dos Misticetos, designação que se deve à presença de placas de queratina na maxila superior, daí o nome genérico que se lhes atribui, baleias-de-barbas; tratando-se de animais desprovidos de dentes, contrariamente ao que sucede com os cachalotes (Physeter macrocephalus). Consoante a espécie, cada indivíduo pode possuir entre cento e cinquenta a trezentos e cinquenta pares de barbas, variando a sua coloração entre o preto ou castanho-escuro, e o amarelo ou branco, com tamanhos variando entre os trinta centímetros, no caso da baleia-cinzenta (Eschrichtius robustus) e os quatro metros de comprimento no caso da baleia-da-Gronelândia (Balaena mysticetus). Outra característica que distingue estas baleias dos restantes grupos de cetáceos é a existência de um espiráculo (orifício respiratório) duplo, localizado verticalmente na cabeça.

Algumas das espécies pertencentes a este grupo são dos maiores animais que alguma vez existiram. O seu tamanho médio é variável, sendo a mais pequena, a baleia-franca-pigmeia (Caperea marginata) com seis metros de comprimento e três toneladas de peso, e a maior, a baleia-azul (Balaenoptera musculus) com cerca de trinta metros de comprimento e cento e noventa toneladas de peso. Normalmente, apresentam algum dimorfismo sexual, sendo as fêmeas geralmente, maiores que os machos. Estes indivíduos utilizam as barbas para filtrar o seu alimento, maioritariamente zooplâncton (incluindo o krill) e pequenas espécies de peixes.

No hemisfério norte, a reprodução das baleias-de-barbas dá-se maioritariamente nos meses de inverno, com os nascimentos a ocorrerem um ano depois. O tempo de permanência das crias com a sua progenitora varia entre apenas alguns meses ou até 1-5 anos. Durante a primavera, efetuam migrações de longa distância entre as zonas de reprodução localizadas em águas tropicais e sub-tropicais, e as zonas de alimentação, em águas frias nas latitudes mais elevadas. É durante esta migração que ocorrem nos Açores, sendo avistadas frequentemente entre março e junho. Esta é, portanto, a melhor altura do ano para observar estes animais nas nossas águas! Das dezasseis espécies de misticetos reconhecidas mundialmente, sete delas já foram registadas nos Açores, sendo as mais frequentemente avistadas a baleia-comum (Balaenoptera physalus), a sardinheira (Balaenoptera borealis) e a baleia-azul. Se bem que a baleia-de-bossa (Megaptera novaeangliae) e a baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni) também têm ocorrido com regularidade.

A organização social destes animais ainda é pouco conhecida, com algumas espécies a formarem grupos com poucos indivíduos, e outras a serem mais solitárias. No entanto, alguns indivíduos podem formar associações temporárias em locais de grande abundância de alimento, ou durante a época de migração.


Cachalote, um mamífero marinho emblemático dos Açores

04/03/2021 - SRAAC

Nas águas dos Açores, os cachalotes podem ser avistados durante todo o ano, tornando o Physeter macrocephalus uma espécie emblemática e que tem influenciado fortemente a cultura açoriana. As fêmeas desta espécie têm dimensões geralmente menores que os machos adultos, medindo entre dez e doze metros de comprimento e pesando de treze a vinte toneladas, enquanto que os machos podem chegar, no Atlântico Norte, aos 16 metros de comprimento (18 metros para a população mundial, sendo vinte metros o máximo reportado até hoje para a espécie, no entanto não existem registos de animais com esse tamanho nos Açores). No hemisfério norte, a reprodução dos cachalotes dá-se maioritariamente nos meses de verão, com os nascimentos a ocorrerem entre o verão e o outono. Alimentam-se a grandes profundidades e, nas latitudes médias como as dos Açores, a sua dieta é constituída essencialmente por lulas e polvos. Se bem que os machos possam ser menos exigentes na sua dieta. A organização social dos cachalotes é complexa e todos os machos adultos podem ser reprodutores. A estratégia de acasalamento pode variar, consoante a maturidade social dos animais e o seu tamanho. Nos Açores, podemos observar todos os segmentos da população, incluindo grupos matriarcais de fêmeas e crias, grupos de machos e grandes machos solitários.

Fotografia: DOP/Universidade dos Açores


TOP 5 “As mais raras espécies endémicas dos Açores” – Parte 1

26/02/2021 - SRAAC

Uma espécie endémica é aquela que apenas ser encontrada num determinado local, neste caso do arquipélago dos Açores. O endemismo é normalmente causado por uma barreira física, climática e biológica que delimitem com eficácia a distribuição de uma espécie ou provoquem a sua separação do grupo original. No caso dos Açores, existem muitos endemismos associados à nossa região devido ao facto das nossas ilhas, delimitadas por mar, e com alguma distância do território continental, apresentarem-se como autênticos hotspots de biodiversidade e propensos ao surgimento de endemismos. A lista que abaixo apresentamos é uma amostra das nossas espécies endémicas mais raras. Este não será um Top 5 qualquer, uma vez que existem, nos Açores, muitas espécies endémicas raras, este Top terá de ser dividido em 2 partes. O que se segue é o Top 5 das mais raras espécies endémicas dos Açores – Parte 1.


Faz a tua máscara de Carnaval com o LIFE IP AZORES NATURA

12/02/2021 - SRAAC

Descarrega aqui a tua máscara para colorir e recortar:



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