Os roedores representam um desafio significativo para as ações de conservação, implementadas pelo projeto LIFE IP AZORES NATURA. Estes animais exibem comportamento invasivo, prejudicial a outras espécies, predando ovos e crias de aves marinhas, competindo por tocas e contribuindo para o declínio e perda de populações de plantas nativas e invertebrados.
Para lidar com esta questão, é essencial implementar estratégias de controlo de roedores, focando-se nas espécies que se encontram neste local, nomeadamente o rato-doméstico, o rato-preto, a ratazana castanha e o coelho. Optou-se por utilizar armadilhas, do tipo snap trap e multicaptura, devido à sua eficácia comprovada. Estas armadilhas foram colocadas no Porto do Topo, na ilha de São Jorge, uma vez que é neste local que é feito o embarque dos técnicos que irão efetuar trabalhos de conservação no Ilhéu do Topo. Desta forma, esta ação releva-se como uma medida preventiva, de modo a prevenir o transporte de roedores para o Ilhéu do Topo e evitar, assim, a propagação de espécies de fauna com comportamento invasor.